Ponto – Baianos

Chamada

“Angola”

Oi um Baiano bom
Não tem medo de arriar
Com a faca na cintura
E o cigarro pra fuma

“Angola”

Baiano quando vem
Vem beirando à beira mar
Bota congo no sereno
Oi deixa congo serena
Aue Baiano da Serra da Mantiqueira
Que Baiano pisa de qualquer maneira

Sustentação

“Nagô”

Quando cheguei a Bahia estrada eu não via
Cada encruza q eu passava uma vela eu ascendia

“Barra-vento”

Baiano bom baiano bom
Baiano bom e o que sabe trabalhar
Baiano bom e o que sobe no coqueiro
Tiro o coco e bebe a água
Deixa a casca no lugar

“Barra-vento”

Mulher oh mulher
Não tenha medo do seu marido
Se ele e bom na faca
Eu sou no facão
Se ele e bom na reza
Eu na oração
Se ele diz que sim
Eu digo que não
Se ele e Zé pelintra
Eu sou lampião

“Angola”

Oi 1 baiano 1 coco
Oi 2 baiano 2 coco
Oi 3 baiano uma cocada
Oi4 baianos uma baianada

“Angola”

Oi bate facão embaixo
Quero ver bananeira cair
Oi bate facão embaixo
Quero ver bananeira cair
Do coqueiro eu quero o coco
Da banana eu quero o cacho
Eles são La da Bahia
E não vão ficar por baixo

“Nagô”

Chegou aqui no sertão
Um cangaceiro arretado
Um cabra macho danado
É Virgulino cuidado
É lampi e lampi e lampi
É lampi e lampião
O seu nome é Virgulino
Apelido é Lampião

“Nagô”

Oh meu senhor do Bonfim
Valei-me são salvador
Vamos sarava nossa gente
Que o povo da Bahia chegou
Na Bahia tem
Diz que tem ouro fino diz que tem ouro bom
Diz que tem ouro fino
Diz que tem vatapá
Pimenta da costa
Mironga nhá nhá
Bahia Bahia Bahia de São salvador quem nunca foi a Bahia
Pra ver Bonfim nosso senhor

“Nagô”

Baiana da saia rendada
Seu tabuleiro tem axé
A baiana vem requebrando
Como dança no candomblé
Oh Bahia, Bahia de nosso senhor do Bonfim
Oh Bahia peça a Oxalá por mim

“Angola”

Abra os portões da Bahia
Deixa a baiana passar
Ela e baiana do atai
Ela e baiana do atoa

“Ijexá”

Bahia o África vem cá
Vem nos ajudar
Força baiana
Força africana
Força divina vem cá vem cá

Subida

“Barra-vento”

Os Baianos vão embora
Vão devagarinho
Vão quebrando os côcos
Pelos caminho

“Angola”

Quando o côco cai o coqueiro chora
Adeus minha gente os Baianos vão embora